
A representante do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) em Angola, Rinko Kinoshita, alertou esta quarta-feira, em Luanda, para o défice de contraceptivos que o país enfrenta, apelando à adoção de medidas imediatas e sustentáveis para garantir o acesso à saúde reprodutiva.
Durante a abertura do workshop sobre Planeamento Familiar e o Impacto das Alterações Climáticas na Saúde Sexual e Reprodutiva, promovido pela Assembleia Nacional, Kinoshita referiu que a escassez de contracetivos resulta das flutuações no financiamento global destinado à saúde sexual e reprodutiva.
Segundo o Inquérito de Indicadores Múltiplos de Saúde (IMS 2023/2024), apenas 15% das mulheres casadas ou em união utilizam métodos contracetivos modernos, número que é ainda menor nas zonas rurais e entre adolescentes.
Já a presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, defendeu uma visão integrada entre políticas climáticas, saúde pública e direitos humanos, sublinhando que o empoderamento das mulheres é essencial para reduzir vulnerabilidades e promover o desenvolvimento sustentável.
Fonte: Assembleia Nacional
Por:PF



