
Angola prepara-se para marcar um avanço decisivo no fortalecimento do seu sistema nacional de saúde, com o início da produção de medicamentos no país já a partir de 2026.
A informação foi confirmada quarta-feira, em Luanda, pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, em declarações à ANGOP.
Segundo a governante, o projeto surge para responder às necessidades prioritárias dos cidadãos, garantindo o acesso a medicamentos de qualidade, eficazes e seguros, ao mesmo tempo que reduz a elevada dependência das importações.
Actualmente, o país importa a quase totalidade dos remédios consumidos pela população, o que acarreta custos elevados e vulnerabilidade face à variação do mercado externo.
“Acreditamos que, no próximo ano, já teremos medicamentos essenciais fabricados aqui no país”, afirmou a ministra, sublinhando a relevância estratégica da iniciativa para reforçar a autonomia e a segurança farmacêutica de Angola.
De acordo com Sílvia Lutucuta, oito empresas encontram-se já em fase avançada de instalação de unidades de produção farmacêutica em diferentes pontos do território nacional.
Trata-se de um marco que poderá transformar o panorama da saúde pública, criar empregos qualificados e impulsionar o desenvolvimento da indústria farmacêutica nacional.
Com esta aposta, o Executivo pretende também atrair mais investimento para o setor e fortalecer o papel do continente africano na produção de medicamentos, contribuindo para uma maior sustentabilidade e independência no domínio da saúde.
A medida integra o conjunto de reformas e programas estratégicos da saúde que vêm sendo implementados pelo Governo, voltados para a melhoria do acesso, modernização da rede hospitalar e redução das desigualdades no atendimento às famílias angolanas.
Fonte: Platina Line
Por:PF



