
A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou, nesta segunda-feira, 10 de novembro de 2025, um pedido que pretendia revogar o direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, mantendo em vigor a decisão histórica de 2015, no caso Obergefell v. Hodges. O recurso foi apresentado por Kim Davis, ex-funcionária pública do estado do Kentucky, que havia se recusado a emitir licenças de casamento para casais homossexuais alegando objeção religiosa. A decisão confirma as sentenças anteriores contra Davis e reforça que o direito ao casamento igualitário permanece protegido pela Constituição norte-americana.
A recusa da Suprema Corte foi recebida como uma vitória pelos defensores dos direitos LGBT+, ao garantir a continuidade de um marco civil que assegura igualdade perante a lei. Analistas apontam que, mesmo com uma composição majoritariamente conservadora, o tribunal sinalizou não ter intenção de reabrir debates sobre o tema. A decisão transmite estabilidade jurídica e política, especialmente após os temores de retrocesso que surgiram desde a revogação do direito ao aborto em 2022, reafirmando o compromisso com a liberdade e os direitos civis nos Estados Unidos.



