
Uma mulher de 43 anos foi espancada até à morte e teve o corpo carbonizado na aldeia do Cavunga II, município do Songo, província do Uíge, após ter sido acusada pela população local de prática de feitiçaria.
A informação foi apurada, na quinta-feira, pelo Jornal de Angola junto de fontes na região.
De acordo com relatos preliminares, um grupo de moradores teria ido à residência da vítima, alegando que esta estaria envolvida em actos místicos associados à morte de um cidadão da comunidade. Sem qualquer investigação formal ou intervenção das autoridades, a mulher foi agredida de forma brutal e, posteriormente, o seu corpo foi queimado em espaço aberto.
As autoridades tradicionais e administrativas do Songo lamentam o ocorrido e reforçam que casos de alegada feitiçaria devem ser encaminhados às instituições competentes, evitando linchamentos, conflitos comunitários e mortes injustificadas.
A Polícia Nacional deslocou-se ao local para investigar o crime e identificar os autores, que, segundo fontes locais, teriam fugido após o acto.
As forças de ordem pública apelam à população para evitar a justiça pelas próprias mãos e respeitar os trâmites legais, lembrando que crimes de homicídio são puníveis por lei, independentemente das motivações ou crenças culturais envolvidas.
Fonte: Jornal de Angola
Por:PF



