A Comissão Interministerial para a Organização das Acções Comemorativas do 50.º aniversário da Independência Nacional de Angola revelou que os preparativos para o Acto Central, a realizar no dia 11 de Novembro, estão em plena conformidade. Esta celebração terá lugar na Praça da República, em Luanda, e contará com a presença de mais de oito mil participantes, incluindo convidados da diáspora.
Durante a sua 15.ª reunião ordinária, realizada ontem em Luanda, a secretária de Estado do Território, Teresa Kivinguele, anunciou que até à data treze Chefes de Estado já confirmaram a sua presença, e outras confirmações são esperadas na próxima semana. O evento, que será o ponto culminante das festividades que se iniciaram em Fevereiro do ano passado e se estenderão até 31 de Dezembro de 2025, terá início às 8 horas da manhã.
Está prevista uma programação diversificada que incluirá intervenções políticas, com destaque para o discurso do Presidente João Lourenço, e um desfile cívico que apresentará a riqueza cultural de Angola, com a participação de mais de seis mil indivíduos. Além disso, um desfile militar com cerca de quatro mil participantes demonstrará armamento e técnicas militares.
Antes do Acto Central, serão realizadas uma série de atividades comemorativas. No dia 8 de Novembro, está agendado um culto ecuménico de ação de graças no Estádio 11 de Novembro, e no dia 10 será promovido um espectáculo músico-cultural com a participação de mais de 33 artistas angolanos e um conjunto de músicos moçambicanos. Para marcar o início do dia 11, está programado um espectáculo piromusical à meia-noite.
Quanto à segurança das celebrações, o 2.º Comandante-geral da Polícia Nacional, Orlando Bernardo, assegurou que todos os órgãos de defesa e segurança estão mobilizados para garantir a segurança durante os eventos. Um plano específico já foi elaborado, incluindo uma operação policial abrangente, com o objetivo de assegurar que os cidadãos celebrem os 50 anos de independência de forma tranquila e segura, sem quaisquer incidentes.
Fonte: Jornal o País
Por: Joel Capemb
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