
O Ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguéns de Oliveira, reconheceu esta quarta-feira que Angola enfrenta uma situação anormal no mercado do cimento, decorrente da paralisação de uma das principais unidades cimenteiras do país.
A interrupção na produção reduziu significativamente a oferta nacional, provocando uma subida acentuada dos preços.
Segundo o governante, a escassez levou o valor do saco de cimento a ultrapassar os 10 mil kwanzas em algumas regiões, criando pressão adicional sobre o sector da construção e sobre os consumidores em geral.
Rui Miguéns de Oliveira assegurou, no entanto, que o Executivo já está a trabalhar para estabilizar o mercado e encontrar uma solução definitiva nos próximos dias.
Entre as medidas em estudo, estão a normalização da produção na unidade paralisada, o reforço da distribuição e a mobilização de alternativas temporárias que permitam equilibrar a oferta.
O Ministério garante que a situação está a ser acompanhada de perto, e que o objectivo é restabelecer rapidamente a disponibilidade do produto e ajustar os preços ao nível habitual.
Fonte: Ministério da Indústria e Comércio de Angola
Por: PF



