
O mesmo viajante holandês que tem destacado as belezas naturais e culturais de Angola junto de milhões de seguidores, queixou-se publicamente das dificuldades em aceder a internet móvel no país. A situação, que o deixou offline durante uma visita a Malanje, levanta questões sobre infraestruturas fundamentais para o turismo digital.

O holandês Tom Grond, criador da marca “Traveltomtom” e uma voz influente no turismo global, tem vivido uma experiência dual em Angola. Se, por um lado, tem elogiado publicamente a hospitalidade, a cultura e as paisagens angolanas junto dos seus 2,7 milhões de seguidores, por outro, viu-se forçado a criticar acessos considerados básicos para qualquer viajante moderno. O influencer relatou ter perdido mais de duas horas numa fila da Unitel para adquirir um cartão SIM, que, no final, só oferecia rede 3G.
A falta de conectividade não se ficou por Luanda. Tom Grond explicou que um cartão de outra operadora, comprado no aeroporto, não funcionou fora da capital, deixando-o completamente offline durante uma visita às Quedas de Calandula, em Malanje. Este contratempo forçou-o a reduzir a estadia naquela atração natural a apenas meio dia, condicionando a cobertura que poderia fazer de um dos ex-libris turísticos do país. A situação ilustra um desafio crucial: de que vale promover destinos se as infraestruturas de base, como a internet, não acompanham a ambição turística?
Via: Radar Kianda
Por: Joel Capembe



