
A repercussão do Miss Universo 2025, realizado no último dia 20, continua intensa.
Nesta segunda-feira, duas das concorrentes mais destacadas da competição anunciaram sua renúncia, levantando questionamentos sobre a transparência do concurso e a legitimidade dos resultados.
A Miss Costa do Marfim, Olivia Yacé, 27 anos, quinta colocada na disputa, surpreendeu o público ao informar que está abrindo mão do posto e de qualquer vínculo futuro com o certame.
Em nota, ela deixou implícito que a decisão foi influenciada pelos questionamentos sobre a vitória da mexicana Fátima Bosch e a falta de auditoria nos resultados.
Olivia também devolveu o título de Rainha Continental África e Oceania, conquistado durante a 74ª edição do concurso. “Desejo permanecer fiel aos valores de respeito, dignidade, excelência e igualdade de oportunidades”, afirmou.
Pouco depois, a Miss Estônia, Brigitta Schaback, 28 anos, também anunciou que se afastará do concurso.
Brigitta afirmou que “seus valores e ética profissional não se alinham com os da diretora nacional”, e que continuará a defender o empoderamento feminino e a igualdade de oportunidades de forma independente.
A estoniana já havia manifestado insatisfação durante a entrevista preliminar com os jurados, apontando “inclusão falsa” no concurso e questionando se todos os jurados compartilhavam os valores do certame.
Além das misses, as organizações nacionais da Costa do Marfim e da França também pediram esclarecimentos à organização do Miss Universo sobre a legitimidade dos votos e a condução do concurso.
A Miss France, um dos certames de maior tradição mundial, chegou a afirmar que se não houver explicações satisfatórias, poderá não renovar sua participação no próximo ano.
As renúncias de Olivia e Brigitta acendem um debate sobre transparência, ética e credibilidade no Miss Universo 2025, repercutindo internacionalmente e levantando dúvidas sobre a condução do evento.
Fonte: F5.
Por:PF



