
As pessoas com deficiência auditiva continuam a enfrentar dificuldades significativas no acesso a serviços essenciais em Cabinda, devido à escassez de intérpretes de língua gestual nas instituições públicas e privadas.
A preocupação foi manifestada neste domingo(23), pelo coordenador provincial da Educação para o Ensino Especial, que alertou para a urgência de reforçar este quadro técnico especializado.
Segundo o responsável, a ausência de intérpretes compromete o atendimento, limita o acesso à informação e impede uma inclusão plena, afectando principalmente a saúde, educação, justiça e serviços administrativos. Esta situação, refere, cria barreiras no exercício da cidadania e viola princípios básicos de igualdade e acessibilidade.
O coordenador defende a necessidade de formação de novos intérpretes, bem como a criação de mecanismos de integração destes profissionais nas instituições do Estado, garantindo que os cidadãos surdos possam comunicar de forma eficaz e digna.
Para as famílias e associações locais, o problema é antigo e requer uma política pública mais sólida, que assegure a presença permanente de intérpretes e a disseminação da língua gestual como instrumento fundamental de inclusão social.
Fonte: Jornal de Angola
Por:PF



