
A equipa jurídica de Drake gastou mais de 75 mil dólares numa tentativa contínua de notificar Kojo Menne Asamoah, acusado de estar envolvido numa alegada campanha para inflacionar artificialmente o sucesso da música Not Like Us, de Kendrick Lamar. Segundo documentos judiciais e portais internacionais, Asamoah estaria ligado a práticas como o uso de bots e pagamentos a terceiros para promover o tema, que liderou os tops internacionais e rendeu a Kendrick cinco Grammys. A intimação faz parte de um processo aberto por Drake contra a Universal Music Group (UMG), onde o artista aponta manipulação intencional para difamá-lo publicamente e elevar artificialmente os números do seu rival.
Até agora, os advogados de Drake investigaram diversos endereços e locais associados a Kojo Asamoah, sem sucesso. Diante disso, solicitam agora permissão judicial para realizar uma notificação alternativa, por via electrónica ou correio. A lista de testemunhas do processo inclui mais de 60 nomes, entre executivos da indústria e plataformas como Spotify, Apple Music e Amazon. O caso volta a acender o debate sobre ética no mercado musical e o uso de tecnologia para manipular estatísticas de sucesso artístico.