
As principais associações e cooperativas de taxistas em Luanda anunciaram uma paralisação dos serviços nos dias 28, 29 e 30 de julho. A decisão surge como resposta ao aumento do preço do gasóleo e à falta de diálogo com o Executivo.
Entre as principais queixas estão o aumento do custo das peças de manutenção, a retirada de paragens sem aviso, a ausência de uma carteira profissional e a exclusão das lideranças dos taxistas nas decisões sobre o setor. As associações exigem também a formalização da atividade e uma unificação justa dos valores cobrados nas diferentes categorias de táxi.
O protesto é liderado por organizações como ANATA, ATA, CTMF, ATLA, CTCS, 2PN e AB-TAXI. A paralisação deverá afetar milhares de passageiros durante os três dias previstos.
Segundo o presidente da ANATA, Francisco Paciente, a atividade dos taxistas angolanos registou uma queda de 700% nos últimos dez anos, agravada pela retirada da subvenção aos combustíveis e pela falta de apoio para a manutenção das frotas.
A Associação dos Taxistas de Angola (ATA) também manifestou preocupação com a ausência de uma carteira profissional para os taxistas, uma reivindicação que já dura há cinco anos. O presidente da ATA, Rafael Inácio, afirmou que a profissionalização da classe é essencial para garantir maior organização e inserção dos taxistas na segurança social.
A paralisação dos taxistas em Luanda deverá causar constrangimentos significativos à mobilidade urbana, afetando milhares de passageiros durante os três dias previstos.
Fonte: XAA
Por: Joel Capembe