
Um inquérito realizado em 12 países europeus, envolvendo mais de 30.000 jovens, revelou que cerca de 33% dos inquiridos não pretendem ter filhos, citando insegurança económica e prioridades pessoais como principais razões para essa decisão. Além disso, 70% dos participantes acreditam que o acesso à preservação da fertilidade proporcionaria maior liberdade de escolha.

O estudo destaca que, embora o desejo de parentalidade ainda esteja presente entre os jovens europeus, ele já não é unânime. Mais de dois terços (67%) consideram-se bem informados sobre fertilidade, um valor inferior ao nível de literacia sobre métodos contracetivos (80%). Essa diferença evidencia uma lacuna na educação reprodutiva, especialmente considerando que menos de metade (49%) dos jovens discutiram esses temas com profissionais de saúde.
Além disso, 33% dos inquiridos afirmam ter pouca ou nenhuma informação sobre os fatores que influenciam a capacidade de engravidar. A falta de conhecimento sobre a fertilidade e os desafios económicos são apontados como barreiras significativas para a decisão de ter filhos.
Este cenário reflete uma mudança nas prioridades das gerações mais jovens, que enfrentam desafios económicos e sociais distintos dos das gerações anteriores.
Fonte: RTP Notícias